Como a tecnologia está moldando as escolhas de compra dos brasileiros
Apesar de as lojas físicas continuarem sendo o principal canal de compra para os brasileiros, a transformação digital vem mudando o jogo, e alguns segmentos já vivem o predomínio das vendas online.
Segundo pesquisa recente sobre comportamento de consumo, a força do e-commerce varia de forma significativa entre categorias. Produtos como eletrônicos já migraram com força para o digital: enquanto 22% dos consumidores ainda compram apenas em lojas físicas, 33% afirmam comprar mais pela internet. Essa diferença mostra como a conveniência, a comparação de preços e a confiança nas plataformas digitais estão se consolidando nesse setor.
No caso de cursos e capacitações, o comportamento segue a mesma direção: 18% preferem as lojas físicas, mas 10% já realizam suas compras principalmente online. É um reflexo direto da digitalização da educação e da busca por soluções rápidas e acessíveis — um campo fértil para tecnologias de automação e pagamento integradas.
Por outro lado, o varejo alimentar e de conveniência ainda se mantém fortemente presencial. Supermercados (44%), materiais de construção (44%) e produtos de higiene e beleza (30%) são categorias em que a compra física ainda domina, embora o digital venha ganhando espaço: respectivamente 10%, 9% e 23% dos consumidores afirmam comprar mais pela internet.
Tecnologias que estão impulsionando as vendas e os pagamentos
Enquanto o comportamento de compra se torna mais híbrido, novas soluções tecnológicas vêm transformando a jornada de compra — tanto para o cliente quanto para o lojista. Entre as principais inovações que estão ganhando força no mercado brasileiro estão:
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Pagamentos instantâneos (Pix e carteiras digitais): reduzem o tempo entre decisão e compra, além de oferecer segurança e baixo custo de transação.
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Pagamentos via WhatsApp e redes sociais: permitem concluir a venda dentro do mesmo canal de atendimento, eliminando fricções e aumentando a conversão.
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Integração entre canais físicos e digitais (Omnichannel): permite que o consumidor compre online e retire na loja, ou vice-versa, garantindo flexibilidade e conveniência.
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Análise de dados e personalização: uso de inteligência artificial para recomendar produtos e entender o momento de compra do cliente.
Essas tecnologias não apenas tornam o processo de compra mais rápido, mas também criam experiências mais conectadas e personalizadas, reforçando a confiança do consumidor no ambiente digital.
Com o avanço dessas soluções, empresas que investem em experiência digital têm ampliado suas taxas de conversão e reduzido o abandono de carrinho.
A tendência é que, nos próximos anos, o comportamento híbrido — que combina loja física e digital — se torne o padrão. E quem estiver preparado para conectar tecnologia, experiência e agilidade vai liderar essa nova era do varejo brasileiro.
